quinta-feira, 19 de novembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
ATERRAMENTO
Muitos já ouviram falar sobre o
aterramento e sua importância em uma rede elétrica. No entanto, a maioria das
pessoas não sabe como, e quanto, ele influencia no funcionamento dos aparelhos
eletrônicos, como o computador.
Antes, precisamos ter uma noção melhor sobre a eletricidade.
REDE ELÉTRICA
A rede elétrica é composta,
basicamente, por dois fios condutores de energia: o neutro, que possui
potencial igual a zero; e o fase, por onde a tensão elétrica é transmitida. Os
dois são fornecidos pela concessionária de energia local e são suficientes para
efetuar uma ligação elétrica em uma residência. Porém, essa ligação não é
perfeita, pois existem variações de tensão na rede elétrica.
Provavelmente você já deve ter
ouvido que a “voltagem” de sua casa é de 110V, 127V ou 220V. Apesar de ser
tecnicamente incorreto, o termo “voltagem” é muito usado para se referir à
tensão ou potencial elétrico, que é medida em Volts e tem como símbolo a letra
V (em maiúsculo).
Para existir eletricidade, é
necessário que haja uma diferença de potencial. Ou seja, no caso de um fio fase
com potencial de 127 V e um neutro com 0 V, por exemplo, a diferença de
potencial entre eles é de 127 V e, portanto, existe eletricidade. No entanto, o
valor do neutro em uma residência nem sempre é igual a zero, devido à “sujeira”
causada pelas fugas de energia dos aparelhos.
COMPONENTES ELETRÔNICOS
Essa fuga de energia fica alojada
nas extremidades metálicas dos equipamentos, o que é normal. Em um computador,
isso acontece com muita freqüência devido aos vários componentes elétricos que
funcionam em seu interior e pode ocasionar choques ao encostarmos-nos a sua
superfície.
O choque acontece porque existe
diferença de potencial entre a pessoa e o equipamento (geladeira, computador, etc.), o que ocasiona uma
descarga elétrica. Esse choque não é muito forte e não causa grandes danos à
saúde.
No entanto, ao conectar
equipamentos que possuem diferença de potencial entre si, essa descarga
elétrica (por menor que seja) pode danificar os componentes mais
sensíveis, como a porta paralela de uma impressora ou a placa de rede.
O ATERRAMENTO
O “terra” é um conector que possui valor igual a zero Volt absoluto,
ou seja, seu valor não se altera, diferentemente do neutro. Dessa forma, ele é
o responsável por eliminar a “sujeira” elétrica dos componentes, pois toda
carga eletrostática acumulada neles é descarregada para a terra (é daí que
surgiu seu nome).
O sistema de aterramento consiste
em uma viga cravada na terra que é conectado a um fio, geralmente de cor verde
e amarela, que percorre toda a casa. Ele tem como objetivo diminuir a variação
de tensão de uma rede elétrica, eliminar as fugas de energia e proteger os
usuários de um possível choque elétrico.
Você já deve ter notado que o plugue
que liga o computador à tomada tem três pinos, ou pelo menos deveria ter. Pois
bem, o terceiro pino é chamado de “terra”
e, muitas vezes, é retirado pelas pessoas para que o plugue encaixe em tomadas
mais simples.
É possível que sua residência já
possua um sistema de aterramento, porém, o fio não está conectado ao
equipamento. Verifique as tomadas e os plugues de conexão para ter certeza que
está tudo em ordem. Caso sua casa não possua um sistema de aterramento, procure
um eletricista predial para efetuar a instalação.
FILTRO DE LINHA
Os filtros de linha, também chamados popularmente de “réguas”,
são dispositivos equipados com um fusível, varistores, capacitores e
indutores. O objetivo deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes
para os aparelhos nele conectados. Quando isso ocorre, o fusível “queima”, ou
seja, corta a energia que alimenta o filtro.
Os varistores, em combinação com capacitores e
indutores, controlam a entrada de longos picos de voltagem, além de garantir
filtragem contra altas frequências, produzidas por equipamentos como
liquidificadores, batedeiras, alguns ventiladores, entre outros.
Existem
diversos tipos de filtros de linha no mercado. Alguns modelos, inclusive,
tentam enganar o consumidor, por não conter tais componentes eletrônicos,
servindo somente como um multiplicador de tomadas. Por este motivo, é
importante observar atentamente as características do produto.
Procure
por descrições como “Protetor contra surtos”, incluindo características de
cuidados contra curto-circuito, sobrecargas e descargas
elétricas. Além disso, o selo do Inmetro é indispensável. Os preços dos
filtros de linha variam bastante, dependendo da quantidade de tomadas,
características e qualidade do material.
ESTABILIZADOR
O estabilizador é o equipamento utilizado, normalmente, para
ligar computadores desktops e seus
periféricos, como impressoras, monitores, alguns modelos de caixas de som etc.
A função deste dispositivo, como o próprio nome sugere, é estabilizar a tensão
elétrica de entrada, de forma que a saída forneça sempre a mesma tensão.
Pelo fato dos PCs terem componentes eletrônicos muito
sensíveis, o uso de um aparelho destes é indispensável. Ele protege os
equipamentos eletrônicos contra surtos de energia, ou seja, é muito semelhante
ao filtro de linha. A diferença é que, normalmente, possui um
transformador, que converte a tensão de entrada no valor correto usado nos
computadores. Dessa forma, se a voltagem da residência é 220 V, utiliza-se um
estabilizador para passar a voltagem para 110 V.
NOBREAK
Os nobreaks
são estabilizadores com baterias internas. Quando ocorre queda na energia
elétrica, o equipamento continua funcionando por um período de tempo. Dessa
forma, o usuário pode salvar seu trabalho e desligar o computador de forma
segura, sem colocar em risco os componentes eletrônicos internos dos
dispositivos.
É importante salientar que existem dois tipos de nobreaks: online e offline. O
modelo online faz o chaveamento para o uso da bateria no momento em que a
energia é cortada. Já o offline demora uma fração de segundo para ativar a
bateria. De modo geral, por ser mais caro, o primeiro é indicado principalmente
para de quem tem um servidor ou um equipamento muito sensível. Entretanto,
qualquer nobreak é maior e mais pesado do que simples estabilizadores.
E lembre, este aparelho serve para que o usuário não
perca dados importantes quando houver uma queda de energia. Não pense em
comprá-lo para continuar trabalhando por horas sem energia elétrica.
HARDWARE
Hardware é o termo usado para designar as peças, circuitos, e peças
eletrônicas em geral. É um termo muito utilizado na informática, para definir
as peças do computador. No caso da informática em geral, os processadores são os mais
conhecidos hardwares. O processador utiliza um sistema binário para processar
as informações.
O sistema Binário é
um sistema onde toda a informação é convertida em códigos com os números zero e
um. Os componentes de Hardware no computador são sempre ligados entre si, e
cada um tem uma função específica que, juntos, tornam a computação possível. O
mesmo acontece com outros componentes de Hardware, como celulares, aparelhos de
música, etc.
Existem dois tipos
de Hardware no computador: Os Internos e os externos.
A eficácia da troca
de informação entre os componentes de Hardware, assim como a capacidade de
armazenar dados de alguns, é o que deixa um computador lento ou rápido.
CPU - UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO
Provavelmente você já deve
ter ouvido respostas diferentes para essa pergunta. Uma das mais comuns é
aquela em que associam o nome CPU ao conjunto de peças que fazem o computador
funcionar, aquele “caixote” onde se tem o disco rígido, placa-mãe e assim por
diante. Pois bem, este “caixote” não é a CPU e sim o gabinete do computador.
A CPU — Central
Processing Unit ou Unidade Central de Processamento (UCP)
em português é um circuito integrado que controla todas as operações e o
funcionamento do computador, um hardware interno, responsável pela execução de
cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um
computador pode fazer. Ela age interpretando e executando as instruções
fornecidas por softwares (programas, jogos etc.) e retornando resultados. Para
efetuar um cálculo matemático, por exemplo, nós seres humanos utilizamos o
cérebro. Já o computador, usa a CPU. Daí vem o termo “cérebro do computador”.
Algumas pessoas podem estar se perguntando - Mas o “cérebro do computador” não
é o processador?
Atualmente, todos os
componentes que compunham a CPU estão integrados em um único chip denominado
microprocessador. Este é empregado nos computadores atuais, como nesse que você
está utilizando neste exato momento. Intel e AMD são empresas desenvolvedoras
de microprocessadores. Um processador, por sua vez, já uma denominação um pouco
mais abstrata. Todo microprocessador é um processador, mas nem todo processador
é um microprocessador. Um microcontrolador, por exemplo, também é um processador.
Apesar dessa diferença, na
prática os três nomes podem ser usados para se referir ao mesmo elemento — a
não ser que você trabalhe ou pesquise sobre arquitetura de computadores,
circuitos digitais etc.
Entre outros fatores, o que determina a
"velocidade" de uma CPU é quantidade de instruções que ela é capaz de
executar por segundo. A essa "velocidade" se dá o nome de clock e utiliza-se a medida Hertz (Hz)
para calculá-la, sendo um 1 Hz equivalente a 1 instrução por segundo. Uma CPU
com clock de 500 Mhz, por exemplo, é
capaz de executar 500 milhões de instruções por segundo. Já um mais atual, com
2,4 GHz, é capaz de realizar 2 bilhões e 400 milhões de instruções por segundo.
Mas o clock não é tudo em uma CPU. O desempenho dela depende também do conjunto
de instruções capaz de processar, quantidade de memória cachê, entre outros.
HD - DISCO RÍGIDO
O
HD ou Disco Rígido é um hardware interno que serve para armazenar
arquivos, programas, jogos e todo tipo de conteúdo que se deseja manter no computador.
O sistema é, na verdade, mais um tipo de memória que existe dentro de um PC. No
entanto, diferentemente da memória RAM, consegue manter arquivado o conteúdo
mesmo após o computador ser desligado.
O
disco rígido recebe este nome, pois o recurso consiste, essencialmente, em um
ou mais discos extremamente firmes, lisos e microscopicamente uniformes. São
nestas peças que ficam mantidas as informações do sistema. Para assegurar a boa
qualidade da gravação, é necessário um equipamento com tais características, as
quais impedem deformações durante o uso, que impõe ao disco velocidades de
rotação altíssimas, as famosas RPM (rotações por minuto).
O
coração de um HD é este disco, feito de alumínio ou vidro, nas versões mais
caras, e com duas camadas de um material magnético aplicado nos dois lados.
Essa parte, chamada platter, é o
local onde se armazenam todas as informações do PC, inclusive o sistema
operacional.
Os
platters são afixados em um eixo de
alumínio, capaz de girá-los em velocidades impressionantes de 5.600 RPM ou
7.200 RPM, nos modelos mais comuns e, até 15.000 RPM, nos modelos mais
avançados.
Uma
das peças responsáveis pela gravação das informações é um braço mecânico de
alumínio. O braço movimenta-se sobre o disco rígido por meio de um mecanismo
denominado voice coil, deslocando-se
por impulsos magnéticos de repulsão e atração.
A
função desse braço é deslocar um conjunto de ímãs, que formam as cabeças
de leitura eletromagnéticas, as quais escrevem as linhas de informações nos platters ou as leem. Essas linhas são minúsculas e medem centésimos de milímetros
e são, de fato, todos os dados contidos no seu computador.
Todas as
informações gravadas no HD são escritas ou lidas por processos magnéticos que
utilizam os imãs presentes na cabeça do braço de alumínio.
Quando se
gravam informações, o campo magnético dos ímãs nas cabeças reorganiza certas
moléculas da superfície magnética dos discos, alinhando os pólos negativos com
os positivos e vice-versa.
Esses ímãs
são capazes de mudarem sua polaridade para elaborar as informações em seqüência
complexas baseadas no famoso “código binária” dos computadores. A polaridade da
gravação irá determinar a informação escrita, se um “zero” ou “um”.
Acessar as
informações escritas nos platters é
possível porque as moléculas alinhadas no momento da gravação da memória
produzem um campo magnético, que é lido também pelas cabeças eletromagnéticas
enquanto estas se movimentam pelo disco.
Basicamente,
existem duas maneiras para se medir o desempenho de um HD: A primeira delas é a
taxa de transferência de dados (data rate, em inglês). A segunda, por sua vez,
é o tempo de busca (seek time).
A taxa de
transferência de dados nos dá o número de bytes por segundo que o disco
rígido pode entregar à CPU. As taxas mais comuns estão entre cinco e 40
megabytes por segundo.
Já o tempo
de busca, é o intervalo entre o momento que a CPU solicita um arquivo e o
envio para a mesma do primeiro byte do arquivo. Tempos entre dez e 20
milissegundos são comuns nos HDs mais básicos.
- HD externos: Os discos rígidos externos são HDs que não ficam conectados à placa-mãe do computador. São móveis e se conectam por meio de entradas USB, que permitem a troca dos dados. Para usá-los é bastante simples, basta conectar o cabo USB na entrada do seu computador que, assim como um pen drive, a pasta do drive abrirá automaticamente na tela. Para armazenar os arquivos, é só arrastá-los para dentro da pasta e, pronto. Os HDs externos podem servir para muitas finalidades como: fazer o backup de todos os arquivos do computador ou transferir dados.
- SSD: É um dispositivo relativamente recente no mercado. Embora também seja usado para armazenar informações, assim como um HD, tem uma estrutura bastante diferente, permitindo alguns benefícios em relação ao seu irmão mais velho. O HD é formado por partes móveis e bem sensíveis, principalmente a choques físicos. Já o SSD ou solid state-drive (unidade de estado sólido), é composto por chips e placas, sem partes móveis, o que os tornam menos sensíveis a choques. Os SSDs possuem um bom número de outras vantagens em relação aos HDs: maior tolerância ao calor, mais silenciosos, usa menos energia, criam menos calor, pesam menos, têm maiores velocidades de inicialização e menores taxas de falha ao gravar a memória. No entanto, como toda a nova tecnologia, custam bem mais do que os tradicionais HDs.
MEMÓRIA RAM
A Memória RAM (Random Access Memory -
Memória de Acesso Aleatório) é um hardware interno de armazenamento randômico e
volátil de memória. Isto significa que esta peça armazena dados de programas em
execução enquanto o computador está ligado.
É de acesso rápido, ou seja, é
essencial para acompanhar a velocidade do processador.
Este tipo de memória recebe as informações do HD, e as armazena
temporariamente, disponibilizando este conteúdo ao processador. Seria muito
mais lenta a execução de um programa caso o processador tivesse que procurar os
dados diretamente do HD.
Um exemplo da utilidade da memória
RAM é um documento de texto. Enquanto o usuário esta digitando e editando o
texto, os dados ficam na memória RAM. Após o arquivo ser salvo em um diretório,
passa a ser armazenado no disco rígido.
Caso haja algum
problema com a máquina e a mesma desligue enquanto o texto esta sendo editado,
as informações serão perdidas, e a ultima informação salva estará no HD.
(Existem alguns programas que salvam automaticamente os arquivos no HD, em
pastas temporárias, ou o usuário pode programar um tempo para salvar
automaticamente, como os programas do Microsoft Office mais recentes).
Os jogos eletrônicos
são alguns dos softwares que mais utilizam memória, assim como programas de
edição de imagem e vídeo. No caso dos jogos, a cada segundo é necessário
carregar uma nova textura ou animação, isto exige uma memória bastante rápida e
ampla, ou os arquivos podem chegar ao processador com lentidão, causando assim
o famoso “travamento” no jogo ou programa.
Existem três memórias
RAM no mercado, basicamente: DDR DDR2 e DDR3, sendo a DDR3 a mais potente no
mercado atual. Cada um destes tipos de memória tem uma velocidade, esta sendo
medida em MHz. O avanço da tecnologia nesta área é surpreendente. A pouco tempo
foram descobertos novos materiais para produzir o núcleo de armazenamento das
memórias. É muito provável que logo estejam no mercado memórias RAM com 10 GB,
ou mais.
Isto é necessário, já
que os programas e aplicativos para computador não param de evoluir também. A
cada dia são lançados programas e jogos que usam mais da capacidade do
computador. É um tipo de guerra entre os criadores de programas e os
fabricantes de peças. Quem paga caro por isto é os consumidores, que são
obrigados a trocar suas máquinas a cada ano para poderem rodar tudo de mais
atual.
Vale lembrar que um
computador é um sistema de peças trabalhando em conjunto. Não adianta o usuário
ter uma memória RAM de DDR3 e um processador fraco, ou então uma placa mãe de baixa qualidade.
PLACA MÃE
Computadores são sistemas que dependem do funcionamento
equilibrado entre diversos componentes, e todos eles necessitam de uma placa-mãe, hardware interno, confiável
para funcionar.
Na
placa-mãe, todos os componentes que formam o computador são unidos e ligados
entre si. Pode-se entender a placa como uma central que resolve problemas de
espaço, uma vez que une todas as partes do sistema numa só, rede de fios,
porque dispõem de caminhos que permitem a troca de informação entre
processadores, memórias, placas e etc. Além de permitir o tráfego de
informação, a placa também alimenta alguns periféricos com a energia elétrica
que recebe da fonte do gabinete. Todas essas funções tornam o nome “mãe” algo
bem lógico: sem ela, o computador é apenas um amontoado de chips e placas
independentes.
O QUE FAZ UMA PLACA MÃE SER MELHOR DO QUE A OUTRA?
Embora
muita gente pense no processador e memória como decisão de compra e esquece-se
da placa-mãe, vale ressaltar que ela desempenha um papel decisivo na vocação de
um sistema. Um computador mais simples, claro, pode abrir mão de algumas
tecnologias para conter custos e caber melhor no estilo de vida do usuário. Já
o oposto é obrigatório em um PC voltado para um sujeito mais exigente.
Quando você investiga as qualidades de um chipset e, portanto, de uma placa, vai
precisar dominar alguns termos e tecnologias. Conhecendo o chipset da placa você sabe qual é o soquete, suporte a que tipo de
memórias, quantas portas USB a placa oferece e etc.
Não que seja obrigatório, mas em geral placas
voltadas para consumidores mais exigentes são pensadas para suportar hardware
de ponta, como mais de uma placa de vídeo funcionando em paralelo, e também
agüentar sem traumas o processo do overclock, que consiste em sobre alimentar de
energia processadores, memórias e GPU.
Para
não queimar, placas assim costumam ser construídas com capacitores mais
resistentes, que usam materiais de melhor qualidade, e custo. Além disso, essas
placas apresentam um aspecto mais robusto, com grande profusão de dissipadores
de calor e chipsets de melhor
qualidade.
- Soquete: É o slot horizontal onde é instalado o processador de seu sistema. Evidente que toda placa-mãe possui um. Entretanto, cada geração de processadores, independentemente do fabricante, exige um tipo específico de soquete. Então é possível ter uma idéia da capacidade da placa e do seu compasso com as novas tecnologias a partir do tipo de soquete oferecido no modelo.
- Recursos embutidos: Além de servir de base para que os componentes de hardware sejam instalados e conversem entre si, a placa-mãe também costuma carregar diversos recursos. Alguns modelos oferecem, por exemplo, saída de vídeo. Nestes casos, a placa possui um processador gráfico embutido, ou usa as capacidades gráficas do processador da máquina.
As
placas-mãe também trazem portas de conexão. Ethernet, WiFi e Bluetooth, por
exemplo, são bastante comuns, mesmo em placas voltadas ao mercado de entrada.
Na maioria dos casos, esses serviços utilizam controladores próprios.
PLACA DE VÍDEO
As
imagens que você vê em seu monitor são formadas por pequenos pontos chamados
pixels. Mesmo nas resoluções mais baixas, a tela exibe mais de um milhão de
pixels e o computador tem que decidir o que fazer com cada um deles para
criar uma imagem. Nesse processo, ele precisa da ajuda de um tradutor. Algo que
possa transformar os dados binários da CPU em
imagens que você possa ver. A menos que o computador tenha capacidade de
processamento gráfico embutido na placa-mãe,
a tradução acontece na placa de vídeo.
O trabalho de uma placa de
vídeo é complexo, mas seus componentes e princípios são fáceis de entender.
A placa de vídeo cria as bordas de uma imagem e depois as preenche
com texturas e sombras.
Pense em um computador como se ele fosse uma empresa com seu
próprio departamento de arte. Quando alguém na empresa precisa de alguma peça
de arte, pede ajuda a esse departamento. Esse departamento decide como criar a
imagem e coloca a idéia no papel. O resultado final é a
idéia materializada em uma figura visível e real.
Os quatro componentes principais de uma placa de vídeo são as
conexões para a placa-mãe e para o monitor, um processador e a memória.
Uma placa de vídeo funciona da mesma maneira. A CPU trabalha em conjunto com os aplicativos e envia
informações sobre a imagem para a placa de vídeo. Então a placa decide
como usar os pixels na tela para criar a imagem, enviando depois essa
informação para o monitor através de
um cabo.
Criar
imagens a partir de dados binários é um processo trabalhoso. Para
criar uma imagem 3-D, a
placa de vídeo desenha primeiras as bordas da imagem com linhas
simples. Depois, ela preenche a imagem, criando os pixels restantes. No fim,
ela também adiciona efeitos de luz, texturas e cores. Nos jogos modernos, o
computador faz esse processo cerca de sessenta vezes por segundo. Sem uma
placa de vídeo para executar os cálculos necessários, o trabalho
poderia sobrecarregar o computador.
As
placas de vídeo cumprem essa tarefa utilizando quatro componentes
principais:
- Uma conexão com a placa-mãe para trocar dados e alimentação de energia;
- Um processador para decidir o que fazer com cada pixel na tela;
- Memória para armazenar informação sobre cada pixel e para salvar temporariamente imagens completas;
- Uma conexão com o monitor para você poder ver o resultado final.
PROCESSADOR E MEMÓRIA
Semelhante
a uma placa-mãe,
a placa de vídeo é uma placa com
circuito impresso que abriga um processador e memória RAM.
Ela também tem um chip com sistema de entrada/saída, chamado BIOS,
que armazena as configurações da placa, diagnósticos da memória e dados de
entrada e saída durante a inicialização.
O
processador de placa de vídeo, chamado de unidade de processamento gráfico (graphics processing unit - GPU), é
semelhante a uma CPU. A diferença é que a GPU foi criada especificamente para
executar complexos cálculos matemáticos e geométricos necessários para a
renderização gráfica. Algumas GPUs têm mais transistores do que uma CPU comum.
Esses processadores gráficos geram muito calor, por isso são posicionados
debaixo de um ventilador (cooler) ou dissipador de calor.
Além de seu poder
de processamento, a GPU usa uma programação especial para ajudá-la a analisar e
utilizar os dados. As empresas ATI e nVidia produzem a grande
maioria das placas de vídeo disponíveis no mercado e cada uma
desenvolveu um projeto visando melhorar o desempenho das placas. Para
melhorar a qualidade da imagem, os processadores usam:
- Suavização de cena completa (full scene anti aliasing - FSAA), que suaviza as bordas de objetos 3D;
- Filtro anisotrópico (anisotropic filtering - AF), que torna as imagens mais nítidas.
Cada
empresa também desenvolveu técnicas específicas para ajudar a GPU a utilizar
cores, sombras, texturas e padrões.
Enquanto
a placa cria novas imagens, também precisa armazenar em algum lugar as
informações sobre as figuras já criadas. Essa informação é armazenada na memória
RAM. São guardados dados sobre cada pixel, sua cor e localização na
tela. Uma parte da memória RAM também funciona como memória temporária, que
armazena imagens completas até o momento de exibi-las. Geralmente, a memória
RAM de vídeo opera em altíssima velocidade e o sistema pode ler e escrever
informações ao mesmo tempo.
A
memória RAM está conectada diretamente ao conversor digital-analógico, conhecido como DAC
(digital-to-analog converter). Esse conversor, também chamado RAMDAC, traduz a
imagem para um sinal analógico que o monitor pode utilizar. Algumas placas
possuem múltiplos RAMDAC que podem melhorar o desempenho e suportam mais de um
monitor. O RAMDAC envia a imagem final para o monitor através de um cabo.
MONITOR
O monitor é um dispositivo de
hardware externo essencial para o uso do computador, porém são poucas as
pessoas que se interessam por sua historia. Nos anos 50, a televisão ainda era
novidade. Os computadores ocupavam vários metros quadrados, e eram utilizados
cartões perfurados para armazenar, e papeis impressos para exibir os dados.
Estes computadores
eram usados em grandes empresas, pois era inviável e inútil alguém ter um
destes em casa. Naquela época, era ficcional existirem computadores pessoais, e
também que estes tivessem uma interface gráfica (termo desconhecido na época).
A tecnologia começou a avançar cada vez mais, e com
ajuda da tecnologia dos televisores, o monitor foi criado. Antes do monitor,
foi desenvolvido o Teleimpressor, que exibia as imagens em uma tela de
televisão, evitando assim um monte de impressões. O monitor só exibia as
imagens dos códigos.
Utilizando os cabos
dos vídeos-game, a maioria dos computadores dos anos 70 usava os televisores
para visualizar os dados. Foi nesta época que surgiram os computadores
pessoais. No ano de 1970 foi lançado o VT05 com um teleimpressor embutido.
Nos anos 80 foram
feitas mais adaptações em relação aos televisores, e os monitores passaram a
exibir cores. Não eram muito variadas, mais foi um avanço importante. Foi nesta
época também que surgiram os monitores de cristal liquido, que quando foram
criados, eram somente usados em notebooks, pois eram muito caros e com
eficiência igual a de um monitor comum.
Os monitores de
tubo estão perdendo espaço no mercado, pois são grandes e consomem muita
energia. Os monitores LCD evoluíram muito, melhorando a imagem e a economia.
Atualmente são os mais vendidos.
O LCD é usado em
celulares e até calculadoras. Uma das muitas funções do LCD é permitir uma
maior interatividade, com o touchscreen.
Esta função é relativamente nova, e esta tomando conta do mercado. Com o touchscreen, basta tocar na tela e a
função é executada.
Outra novidade nos
monitores é o 3D. Com o monitor e uma placa de vídeo compatível, é possível
criar o efeito 3D.
O futuro da
projeção de imagens é o monitor holográfico. Este tipo de monitor irá criar um
holograma com as imagens, sendo muito mais realista que o 3D, e não sendo
necessários óculos.
Atualmente, os
monitores podem ser usados para ver TV, e algumas TV’s usadas para conectar no
computador. A tecnologia das TV’s e monitores estão se unindo novamente.
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