quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ooi galera! Este vídeo foi criado com o objetivo de difundir o tema "Mouse" da Arquitetura Computacional; espero que gostem :)


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ATERRAMENTO


Muitos já ouviram falar sobre o aterramento e sua importância em uma rede elétrica. No entanto, a maioria das pessoas não sabe como, e quanto, ele influencia no funcionamento dos aparelhos eletrônicos, como o computador. Antes, precisamos ter uma noção melhor sobre a eletricidade.

REDE ELÉTRICA


A rede elétrica é composta, basicamente, por dois fios condutores de energia: o neutro, que possui potencial igual a zero; e o fase, por onde a tensão elétrica é transmitida. Os dois são fornecidos pela concessionária de energia local e são suficientes para efetuar uma ligação elétrica em uma residência. Porém, essa ligação não é perfeita, pois existem variações de tensão na rede elétrica.
Provavelmente você já deve ter ouvido que a “voltagem” de sua casa é de 110V, 127V ou 220V. Apesar de ser tecnicamente incorreto, o termo “voltagem” é muito usado para se referir à tensão ou potencial elétrico, que é medida em Volts e tem como símbolo a letra V (em maiúsculo).
Para existir eletricidade, é necessário que haja uma diferença de potencial. Ou seja, no caso de um fio fase com potencial de 127 V e um neutro com 0 V, por exemplo, a diferença de potencial entre eles é de 127 V e, portanto, existe eletricidade. No entanto, o valor do neutro em uma residência nem sempre é igual a zero, devido à “sujeira” causada pelas fugas de energia dos aparelhos.

COMPONENTES ELETRÔNICOS


Essa fuga de energia fica alojada nas extremidades metálicas dos equipamentos, o que é normal. Em um computador, isso acontece com muita freqüência devido aos vários componentes elétricos que funcionam em seu interior e pode ocasionar choques ao encostarmos-nos a sua superfície.
O choque acontece porque existe diferença de potencial entre a pessoa e o equipamento (geladeira, computador, etc.), o que ocasiona uma descarga elétrica. Esse choque não é muito forte e não causa grandes danos à saúde.
No entanto, ao conectar equipamentos que possuem diferença de potencial entre si, essa descarga elétrica  (por menor que seja) pode danificar os componentes mais sensíveis, como a porta paralela de uma impressora ou a placa de rede.

O ATERRAMENTO


O “terra” é um conector que possui valor igual a zero Volt absoluto, ou seja, seu valor não se altera, diferentemente do neutro. Dessa forma, ele é o responsável por eliminar a “sujeira” elétrica dos componentes, pois toda carga eletrostática acumulada neles é descarregada para a terra (é daí que surgiu seu nome).
O sistema de aterramento consiste em uma viga cravada na terra que é conectado a um fio, geralmente de cor verde e amarela, que percorre toda a casa. Ele tem como objetivo diminuir a variação de tensão de uma rede elétrica, eliminar as fugas de energia e proteger os usuários de um possível choque elétrico.
Você já deve ter notado que o plugue que liga o computador à tomada tem três pinos, ou pelo menos deveria ter. Pois bem, o terceiro pino é chamado de “terra” e, muitas vezes, é retirado pelas pessoas para que o plugue encaixe em tomadas mais simples.
É possível que sua residência já possua um sistema de aterramento, porém, o fio não está conectado ao equipamento. Verifique as tomadas e os plugues de conexão para ter certeza que está tudo em ordem. Caso sua casa não possua um sistema de aterramento, procure um eletricista predial para efetuar a instalação.




FILTRO DE LINHA


Os filtros de linha, também chamados popularmente de “réguas”, são dispositivos equipados com um fusível, varistores, capacitores e indutores. O objetivo deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes para os aparelhos nele conectados. Quando isso ocorre, o fusível “queima”, ou seja, corta a energia que alimenta o filtro.
Os varistores, em combinação com capacitores e indutores, controlam a entrada de longos picos de voltagem, além de garantir filtragem contra altas frequências, produzidas por equipamentos como liquidificadores, batedeiras, alguns ventiladores, entre outros.



Existem diversos tipos de filtros de linha no mercado. Alguns modelos, inclusive, tentam enganar o consumidor, por não conter tais componentes eletrônicos, servindo somente como um multiplicador de tomadas. Por este motivo, é importante observar atentamente as características do produto.
Procure por descrições como “Protetor contra surtos”, incluindo características de cuidados contra curto-circuito, sobrecargas e descargas elétricas. Além disso, o selo do Inmetro é indispensável. Os preços dos filtros de linha variam bastante, dependendo da quantidade de tomadas, características e qualidade do material.



ESTABILIZADOR


O estabilizador é o equipamento utilizado, normalmente, para ligar computadores desktops e seus periféricos, como impressoras, monitores, alguns modelos de caixas de som etc. A função deste dispositivo, como o próprio nome sugere, é estabilizar a tensão elétrica de entrada, de forma que a saída forneça sempre a mesma tensão.


Pelo fato dos PCs terem componentes eletrônicos muito sensíveis, o uso de um aparelho destes é indispensável. Ele protege os equipamentos eletrônicos contra surtos de energia, ou seja, é muito semelhante ao filtro de linha. A diferença é que, normalmente, possui um transformador, que converte a tensão de entrada no valor correto usado nos computadores. Dessa forma, se a voltagem da residência é 220 V, utiliza-se um estabilizador para passar a voltagem para 110 V.

NOBREAK


Os nobreaks são estabilizadores com baterias internas. Quando ocorre queda na energia elétrica, o equipamento continua funcionando por um período de tempo. Dessa forma, o usuário pode salvar seu trabalho e desligar o computador de forma segura, sem colocar em risco os componentes eletrônicos internos dos dispositivos.



É importante salientar que existem dois tipos de nobreaks: online e offline. O modelo online faz o chaveamento para o uso da bateria no momento em que a energia é cortada. Já o offline demora uma fração de segundo para ativar a bateria. De modo geral, por ser mais caro, o primeiro é indicado principalmente para de quem tem um servidor ou um equipamento muito sensível. Entretanto, qualquer nobreak é maior e mais pesado do que simples estabilizadores.
E lembre, este aparelho serve para que o usuário não perca dados importantes quando houver uma queda de energia. Não pense em comprá-lo para continuar trabalhando por horas sem energia elétrica.


HARDWARE


Hardware é o termo usado para designar as peças, circuitos, e peças eletrônicas em geral. É um termo muito utilizado na informática, para definir as peças do computador. No caso da informática em geral, os processadores são os mais conhecidos hardwares. O processador utiliza um sistema binário para processar as informações.
O sistema Binário é um sistema onde toda a informação é convertida em códigos com os números zero e um. Os componentes de Hardware no computador são sempre ligados entre si, e cada um tem uma função específica que, juntos, tornam a computação possível. O mesmo acontece com outros componentes de Hardware, como celulares, aparelhos de música, etc.
Existem dois tipos de Hardware no computador: Os Internos e os externos.
A eficácia da troca de informação entre os componentes de Hardware, assim como a capacidade de armazenar dados de alguns, é o que deixa um computador lento ou rápido.


CPU - UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO


Provavelmente você já deve ter ouvido respostas diferentes para essa pergunta. Uma das mais comuns é aquela em que associam o nome CPU ao conjunto de peças que fazem o computador funcionar, aquele “caixote” onde se tem o disco rígido, placa-mãe e assim por diante. Pois bem, este “caixote” não é a CPU e sim o gabinete do computador.
A CPU — Central Processing Unit ou Unidade Central de Processamento (UCP) em português é um circuito integrado que controla todas as operações e o funcionamento do computador, um hardware interno, responsável pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um computador pode fazer. Ela age interpretando e executando as instruções fornecidas por softwares (programas, jogos etc.) e retornando resultados. Para efetuar um cálculo matemático, por exemplo, nós seres humanos utilizamos o cérebro. Já o computador, usa a CPU. Daí vem o termo “cérebro do computador”. Algumas pessoas podem estar se perguntando - Mas o “cérebro do computador” não é o processador?


Atualmente, todos os componentes que compunham a CPU estão integrados em um único chip denominado microprocessador. Este é empregado nos computadores atuais, como nesse que você está utilizando neste exato momento. Intel e AMD são empresas desenvolvedoras de microprocessadores. Um processador, por sua vez, já uma denominação um pouco mais abstrata. Todo microprocessador é um processador, mas nem todo processador é um microprocessador. Um microcontrolador, por exemplo, também é um processador.
Apesar dessa diferença, na prática os três nomes podem ser usados para se referir ao mesmo elemento — a não ser que você trabalhe ou pesquise sobre arquitetura de computadores, circuitos digitais etc.
Entre outros fatores, o que determina a "velocidade" de uma CPU é quantidade de instruções que ela é capaz de executar por segundo. A essa "velocidade" se dá o nome de clock e utiliza-se a medida Hertz (Hz) para calculá-la, sendo um 1 Hz equivalente a 1 instrução por segundo. Uma CPU com clock de 500 Mhz, por exemplo, é capaz de executar 500 milhões de instruções por segundo. Já um mais atual, com 2,4 GHz, é capaz de realizar 2 bilhões e 400 milhões de instruções por segundo.




Mas o clock não é tudo em uma CPU. O desempenho dela depende também do conjunto de instruções capaz de processar, quantidade de memória cachê, entre outros.